Depois de um dia estressante tudo o que a gente quer é poder cuidar do corpo e da mente. É por isso que cada vez mais gente tem aderido às aulas de pilates e de yoga. Entretanto, muita gente ainda acha que pilates e yoga são a mesma coisa. Será? Qual é a diferença entre pilates e yoga?
Antes de abordarmos a diferença, vamos primeiro falar sobre as semelhanças. Tanto o pilates quanto o yoga são práticas voltadas à consciência corporal, com um foco bastante específico no controle e na consciência da própria respiração.
As duas atividades têm alguns exercícios parecidos (e até com o mesmo nome), mas as semelhanças param por aí. É possível enxergar as diferenças entre pilates e yoga simplesmente assistindo algumas aulas.
Pode observar: enquanto o pilates faz uso de diversos aparelhos e dá atenção especial à melhora do condicionamento físico, o yoga geralmente não usa nenhum tipo de aparelho, apenas o famoso tapetinho que é, digamos, uma espécie de “marca registrada” da prática.
Aprenda mais sobre pilates e yoga.
O pilates
O pilates é um conjunto de técnicas de condicionamento físico focado em seis pilares: concentração, centralização, controle, precisão, respiração e fluidez.
A concentração refere-se à necessidade de consciência corporal para realizar os exercícios da maneira apropriada.
Já a centralização é a meta de iniciar os movimentos a partir de uma base sólida e estável: o abdômen, as costas ou o glúteo.
O controle, por sua vez, é a utilização dos músculos certos na hora de fazer a ação desejada.
A precisão é a capacidade de realizar os exercícios perfeitamente.
A respiração é o pilar referente à habilidade de inspirar e expirar de forma eficaz, estimulando a circulação do sangue.
Por fim, temos a fluidez. Na visão de Joseph Pilates, o criador da técnica, os exercícios da atividade devem ser fluidos e sucessivos para a obtenção do máximo resultado.
O yoga
O Yoga Sutra de Patanjali (ou apenas “yoga”, para os íntimos) é uma filosofia criada há mais de 2.000 anos (o pilates foi desenvolvido há “apenas” 100 anos).
Ele envolve técnicas de postura, respiração e meditação. Os especialistas em yoga são capazes de praticar os oito pilares da prática: normas de conduta, atitudes, posturas, controles respiratórios, abstração dos sentidos, concentração, meditação e, por fim, a iluminação.
Espécie de “ética” que deve ser seguida por seus praticantes: não-violência, verdade, não roubar ou invejar, não se apegar e controlar os próprios impulsos.
Já as atitudes envolvem a purificação do corpo e da mente, o contentamento com o que a vida oferece, autodisciplina e força de vontade, aprendizado sobre si mesmo e a devoção a algo maior.
É a parte visível do yoga: a capacidade de se manter numa posição de total controle sobre o próprio corpo mas, ao mesmo tempo, se sentir confortável com esse controle.
Habilidade de controlar o sistema nervoso autônomo.
Capacidade de não se deixar afetar pelos próprios sentidos.
Manter o foco em uma única coisa, após conseguir abstrair os sentidos.
É a imersão absoluta na abstração dos sentidos e na concentração.
O estágio máximo do yoga: a tranquilidade máxima de espírito.
O que é melhor: pilates ou yoga?
Agora que você já sabe qual é a diferença entre pilates e yoga, vem a próxima pergunta: qual é a melhor atividade? A melhor é aquela com a qual você melhor se adaptar. Não existe uma resposta definitiva para essa questão. O importante é que você se dedique e sinta prazer com a atividade.
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